Dia do Educador Sanitário

lavarmaos

Estamos acostumados desde criança a ouvir : “Vai escovar os dentes antes de dormir! “, “Já lavou suas mãos antes de sentar na mesa?“, “Tomou banho direito, lavou as orelhas?“. Pois é! O nosso primeiro Educador Sanitário está dentro da nossa casa, são os nossos responsáveis, principalmente nossos pais e nossos primeiros professores.

Nem sempre foi assim. Campanhas educativas, unir saúde e educação, hábitos como escovar os ao acordar, depois das refeições e antes de dormir; usar fio dental; lavar bem as mãos antes das refeições e ao chegar em casa; evitar contato com objetos sujos e de origem desconhecida, não brincar em “águas paradas” ou realizar boa higiene após pisar em água de temporais, tomar aquele bom banho diário, a vacinação, entre outros exemplos presentes hoje no dia-a-dia passou a ser uma ideia divulgada no Brasil décadas de 30 e 40.

Em 1941, foram instituídos 12 Serviços Nacionais: Serviço Nacional da Peste, da Tuberculose, da Febre Amarela, Câncer, Lepra, Malária, Doenças Mentais, Educação Sanitária (SNES), de Fiscalização da Medicina, de Saúde dos Portos, de Bioestatística e de Águas e Esgotos. O SNES era o órgão federal encarregado de elaborar e supervisionar atividades destinadas especificamente à educação em saúde. O SNES deveria também articular-se com outros serviços e organizações estatais, paraestatais e privadas.
Órgãos de educação sanitária teriam como prioridade a proteção da criança, a alimentação pública e a tuberculose, um dos problemas mais graves da época.

A SAÚDE passou a ser vista como uma questão PEDAGÓGICA, tão importante quanto a alfabetização e a higiene era o conceito central, orientando as políticas do setor e as práticas preventivas, objetivando um país com homens e mulheres trabalhadores e crianças saudáveis.

SNES se dedicou a publicações de folhetos, cartilhas livros e catálogos; realizou palestras via rádio; conferências em colégios e coordenou os trabalhos de educação e propaganda sanitárias realizados por outras entidades do Ministério. Essas publicações e campanhas abordavam doenças específicas e questões como o tabagismo, cuidados orais e, na época, o exame pré-nupcial.

As práticas preventivas atravessaram as décadas, inclusive após 1953, quando foi criado o Ministério da Saúde.

A EDUCAÇÃO SANITÁRIA
A Educação Sanitária promove mudanças no comportamento humano em relação aos problemas de saúde. É um processo ativo, contínuo, que melhora as condições de saúde não só do ser humano, como também do meio ambiente, dos animais e vegetais.

Com os cuidados necessários e básicos, com os conselhos dos EDUCADORES DE SAÚDE, a saúde é menos afetada porque evita contato direto e indireto com microrganismos:

– vírus;
-protozoários;
-bactérias;
-vermes; e
-parasitas

O EDUCADOR SANITÁRIO
Para ser Educador sanitário é necessário formação e capacitação nos níveis humana e profissional. É preciso possuir equilíbrio emocional e psicológico, ser aberto ao diálogo, disponível e capaz de trabalhar em equipe, com capacitação mínima em relação aos aspectos de Educação, promoção da saúde e prevenção das doenças, conhecer a realidade da saúde e as ciências humanas e sociais.

A CONSCIENTIZAÇÃO é o verdadeiro trabalho educativo sanitário, uma conscientização da população de forma crítica e participativa, com equipes bem preparadas para o trabalho com o objetivo de a uma condição sanitária cada vez mais eficiente.

Professores de biologia e ciências no ensino fundamental, por exemplo, são capacitados para incluir “programa de saúde” no contexto escolar. A Coordenadoria de Educação Sanitária é a responsável pela orientação e desenvolvimento de campanhas, projetos, treinamento técnico e palestras envolvendo o público específico e afim conforme os programas de defesa sanitária animal e vegetal.

O EDUCADOR SANITÁRIO atua também em Pet Shops, com a finalidade de prevenir doenças em animais ou ainda na área rural, orientando a saúde de animais e vegetais, conscientizar a respeito do uso de agrotóxicos em demasia.

Via HelpSaúde

Sobre o autor

Edgar Oliveira

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