14 de novembro – Dia Mundial do Diabetes

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A campanha do Dia Mundial do Diabetes tem o objetivo de fazer as pessoas pensarem nessa doença, que pode não apresentar sintomas por anos após a sua instalação. Por esse motivo, cerca de metade dos diabéticos não sabe que tem a doença. Recomenda-se que todas as pessoas com mais de 45 anos façam pelo menos um exame de glicemia a cada três anos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem evitar graves consequências à saúde.

Uma alimentação saudável, a prática regular de exercícios físicos e a educação em diabetes são os pilares de um tratamento de sucesso, e podem reduzir muito o risco de complicações pela doença. Então, vamos falar um pouco sobre cada uma dessas atitudes, tão importantes para atingir bons resultados.

Alimentação saudável – As recomendações nutricionais para os diabéticos são semelhantes àquelas da população geral. A ingestão calórica diária deve ser individualizada, de acordo com a necessidade de perda de peso.

Quanto à composição da dieta, o consumo moderado de carboidratos é permitido. Apesar de contribuírem para o aumento dos níveis glicêmicos, fornecem energia, fibras, vitaminas e minerais, além de serem agradáveis ao paladar.

Deve-se dar preferência a alimentos com maior teor de fibras, que retardam a absorção da glicose pelo organismo. As principais fontes de fibras são frutas, legumes, verduras, farelo de aveia e de cevada, semente de linhaça e leguminosas. Mesmo esses alimentos devem ser consumidos com moderação, pois muitos também são fontes de carboidratos.

O consumo de ômega-3 pode melhorar a resistência à insulina, favorecendo o controle do diabetes. Portanto, recomenda-se o consumo de duas a três porções de peixes (com exceção de filés fritos) por semana.

O consumo de gorduras saturadas – provenientes de carnes gordas, manteiga, óleos de coco e dendê, leite integral e embutidos em geral – deve ser controlado, assim como o de gorduras trans encontradas em frituras, bolos e tortas industrializados, pipocas de micro-ondas, sorvetes de massa, biscoitos salgados e recheados.

Quanto às proteínas, preferir carnes magras, soja, leite, queijos e iogurtes com baixo teor de gordura.

O uso de adoçantes é seguro, e proporciona a redução do consumo diário de açúcares.

Exercícios físicos – Os exercícios são benéficos tanto para a prevenção como para o tratamento do diabetes, independentemente do peso corporal. Uma de suas principais ações se dá através da melhora da ação da insulina, facilitando a entrada da glicose nas células musculares e adiposas, reduzindo seus níveis sanguíneos. Esses efeitos duram 24 a 72 horas após cada sessão de exercício. Além de melhorar o controle glicêmico, também favorecem a pressão arterial e o colesterol, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares como o infarto e o derrame.

Antes de iniciar a prática de exercícios, alguns pacientes devem realizar avaliação cardiológica, a critério clínico, dependendo de fatores como idade, presença de hipertensão, tabagismo, colesterol elevado ou complicações da doença.

Exercícios aeróbicos são recomendados diariamente, ou pelo menos a cada dois dias, num total de pelo menos 150 minutos por semana. Exercícios de resistência (musculação) também devem ser incluídos nos planos de atividades do diabético, duas a três vezes por semana.

Educação em diabetes – O conhecimento da doença é essencial para o tratamento efetivo do diabetes, pois quando conhecemos o inimigo fica mais fácil de escolher as armas para a batalha. Tanto o paciente como a família precisam ser informados sobre a importância de adquirir hábitos saudáveis no dia a dia, e de excluir outros que podem ser prejudiciais, já que deverão ser mantidos por toda a vida. É importante salientar que esses cuidados não são diferentes daqueles recomendados para a população geral, independentemente da presença do diabetes. Tanto o monitoramento das glicemias como o uso correto dos medicamentos são de extrema importância para os portadores da doença. A educação em diabetes permite aos pacientes tomar decisões que levem a bons resultados no controle da doença, pois as atitudes tomadas no dia a dia definem o controle a longo prazo e são de extrema importância para a prevenção de complicações.

16 de Outubro – Dia Mundial da Alimentação

O Dia Mundial da Alimentação celebra-se anualmente a 16 de outubro.

O dia 16 de outubro marca o dia da fundação da organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura, em 1945.

A celebração do Dia Mundial da Alimentação foi estabelecida em novembro de 1979 pelos países membros na 20ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura. Neste dia realizam-se muitas atividades relacionadas com a nutrição e a alimentação.
Objetivos do Dia Mundial da Alimentação

Alertar para a necessidade da produção alimentar e reforçar a necessidade de parcerias a vários níveis;
Alertar para a problemática da fome, pobreza e desnutrição no mundo;
Reforçar a cooperação económica e técnica entre países em desenvolvimento;
Promover a transferência de tecnologias para os países em desenvolvimento;
Encorajar a participação da população rural, na tomada de decisões que influenciem as suas condições de vida.

Em 2012 o tema central do Dia Mundial da Alimentação foi “Cooperativas agrícolas – essenciais para alimentar o mundo”.

29 de Setembro – Dia Mundial do Coração

Para reduzir esse risco, o mais importante é que as pessoas tenham vida saudável, com atividades física e alimentação adequada

No Dia Mundial do Coração, comemorado nesta segunda-feira, 29, a Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (SOCERJ) lembra que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo moderno.

O diretor da Socerj, Serafim Borges, informou à Agência Brasil que entre 300 mil e 400 mil mortes ocorrem por ano no Brasil devido a doenças cardiovasculares. Elas incluem a doença isquêmica do coração, que é o infarto agudo do miocárdio, e as doenças cerebrovasculares, os chamados acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Para reduzir esse risco, Borges disse que o mais importante é que as pessoas tenham vida saudável, com atividades física e alimentação adequada. “E aqueles que já tenham doenças em desenvolvimento, como hipertensão e diabetes, deverão controlá-las melhor”. Acrescentou que outros fatores de risco controláveis são o fumo e o excesso de bebida alcoólica.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, um em cada três brasileiros em idade adulta sofre com a pressão arterial elevada. No Brasil, a mortalidade relacionada à doença arterial coronariana oscila entre 11,3 e 2,5 óbitos por 100 mil habitantes.

O cardiologista Serafim Borges informou que a atividade física reduz em até 45% a mortalidade cardiovascular. “Ela dá, realmente, uma proteção grande”. Por isso, reiterou que é importante que as pessoas saiam do sedentarismo e tenham, dentro do possível, uma alimentação adequada, com corte de gorduras animais saturadas, evitando o que possa trazer problemas ao sistema cardiovascular.

Acrescentou que um ritmo de vida saudável pressupõe também descanso adequado, “principalmente a hora do sono, que é uma hora sagrada”. Mesmo com a vida moderna agitada, é preciso tentar arrumar um espaço para fazer essas coisas, completou. “Não pode haver desculpas do tipo estou trabalhando muito, não tenho tempo. Você tem que arrumar um tempo para o seu coração”.

Ele reconheceu que as doenças genéticas ligadas ao coração são mais complicadas e difíceis de prevenir e requerem acompanhamento especializado. Acrescentou que a atividade física dessas pessoas deve ser sempre supervisionada.

A Socerj está participando da campanha do Dia Mundial do Coração, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Fonte: Agência Brasil

21 de Setembro – Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

O Brasil é um país com uma população total de 190.755.799 habitantes,  segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2010, distribuídos por uma extensão territorial de 8.502.728,269 Km2.

O País caminha velozmente rumo a um perfil demográfico cada vez mais envelhecido, pois o índice de envelhecimento aponta para mudanças na estrutura etária da população brasileira. Em 2008, para cada grupo de 100 crianças de 0 a 14 anos, existiam 24,7 idosos de 65 anos ou mais. Em 2050, o quadro muda e para cada 100 crianças de 0 a 14 anos existirão 172,7 idosos.

Os resultados do Censo 2000 mostram que, aproximadamente, 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total, apresentam algum tipo de deficiência. O IBGE levou em conta que deficientes são pessoas com ao menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência física ou mental.

É importante destacar que a proporção de deficientes aumenta com a idade, passando de 4,3% nas crianças até 14 anos para 54% do total das pessoas com idade superior a 65 anos. À medida que a estrutura da população está mais envelhecida, a proporção de pessoas com deficiência aumenta, surgindo um novo elenco de demandas para atender as necessidades específicas deste grupo. Abaixo, o gráfico ilustra os números referentes à distribuição por tipo de deficiência:

Terminologias 1

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Além de graves problemas de falta de acessibilidade em locais públicos e de uso comum, as pessoas com deficiência enfrentam diversas outras dificuldades:

  • – Alto custo de medicamentos e tratamentos;
  • – Discriminação e preconceito;
  • – Dificuldade em se colocar no mercado de trabalho;
  • – Ausência de escolas preparadas (pedagógica e estruturalmente) para receber crianças com deficiência e promover sua inclusão à sociedade;
  • – Alto custo de equipamentos mais sofisticados (uma cadeiras de rodas de qualidade ou um smartphone com recursos de acessibilidade para cegos e surdos, por exemplo);
  • – Grande burocracia para ter acesso a alguns benefícios, como desconto na aquisição de veículos, descontos em passagens aéreas, seguros, aposentadorias e outros;
  • – Falta de acessibilidade nos meios de comunicação e entretenimento (principalmente em websites, televisão, cinemas e teatros);
  • – Falta de treinamento das pessoas que trabalham no atendimento ao público (shoppings, aeroportos, restaurantes, bancos e outros);
  • – Falta de transporte público acessível, tanto urbano quanto intermunicipal e interestadual.

Existem muitos outros problemas além dos citados acima. Muitos deles já possuem soluções garantidas por lei, mas grande parte das pessoas com deficiência ou seus familiares desconhece este fato. Além disso, no Brasil, infelizmente, o que é de direito do cidadão tem de ser “solicitado”, enquanto deveria simplesmente ser oferecido pelo poder público e pela iniciativa privada.

Fonte: Deficiente

19 de Setembro – Dia do Ortopedista

A ortopedia é a especialidade médica que cuida das doenças e deformidades dos ossos, músculos, ligamentos, articulações, enfim, elementos relacionados ao aparelho locomotor. A traumatologia é a especialidade médica que lida com o trauma do aparelho músculo-esquelético.

No Brasil as especialidades são unificadas, recebendo o nome de “Ortopedia e Traumatologia” e também a especialidade da odontologia intitulada cirurgia e traumatologia buco maxilo facial que, por sua vez, cuida do complexo buco maxilo facial, propriamente dito. Na Fisioterapia a área de fisioterapia ortopédica é a que cuida da avaliação e tratamento das disfunções envolvendo o sistema músculo-esquelético.

Existem diversas doenças ósseas que independem do trauma, como o câncer ósseo, luxações congênitas e deformidades ósseas que necessitam de tratamento médico. As hérnias de disco, causadoras de dores intensas na coluna, podem ser operadas tanto por ortopedistas como por neurocirurgiões, dependendo de sua formação.

O aumento da velocidade de locomoção do ser humano trouxe também o trauma, considerada uma doença, ao contrário do antigo termo utilizado, que era “acidente”.

Outro importante campo de atuação da especialidade é na área do esporte, onde temos as lesões esportivas com características próprias de cada esporte em particular (um gesto, uma lesão). As lesões decorrentes das atividades esportivas envolvendo o sistema músculo-esquelético de modo geral envolvem os músculos, tendões, cápsula e ligamentos articulares e os ossos nos mais diversos graus de comprometimento, afastando o atleta de suas atividades esportivas por tempo determinado, de acordo com a gravidade da lesão.

Um acidente de trânsito terrestre, aéreo ou mesmo doméstico pode acarretar fraturas ósseas complexas, com perdas sanguíneas importantes. As fraturas podem ser “fechadas”, isto é, houve uma fratura mas a parte fraturada não se comunicou com a parte externa, sendo por isso considerada uma fratura limpa e que pode ser alinhada e mantida imobilizada com gesso. Outro tipo de fratura é a “exposta”, que ocorre quando a fratura tem alguma comunicação com o meio exterior. Um exemplo seria um fêmur fraturado que rasgasse a pele e aparecesse do lado de fora da perna.

Embora a traumatologia pareça ser o estudo de todo tipo de trauma, ela lida apenas com as lesões ósseas e musculares tendinosas dos membros superiores, inferiores, bacia e coluna. O trauma abdominal é visto pelo cirurgião geral, o trauma craniano pelo neurocirurgião, o trauma de tórax frequentemente é avaliado pelo ortopedista porém as suas complicações Hemotórax Pneumotórax são avaliados pelo cirurgião torácico ou pelo cirurgião Geral, etc. Se tiver dúvidas, doenças ou fraturas (Ossos e músculos) consulte o médico.